Melilotus officinalis - Meliloto, Trevo de mel, Trevo amarelo aromático, Lotus do mel, Flor do mel, Flor

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Nomenclatura botânica: Melilotus officinalis
Nome comum: Meliloto, Trevo de mel, Trevo amarelo aromático, Lotus do mel, Flor do mel, Flor de feno, Coroa de rei
Família: Fabaceae
Origem: Europa e Ásia
Altura: 0,70 – 1,20 metro
Luminosidade: Pleno sol
Clima: Ver descrição

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Description

Medicinal – Apicultura – Vegetal comestível – Arbusto – Regenera o solo – Aromática

A espécie é mais comumente conhecida como flor do mel, amplamente reverenciada em função das suas propriedades medicinais relacionadas ao tratamento da circulação sanguínea. Com um aroma bem característico a planta é eficaz no tratamento de problemas circulatórios.

História:
O médico romano de origem grega, já mencionava o Meliloto (Melilotus officinalis) em 130 – 201 D.C. Atribuindo-lhe propriedades antitumorais e anti-inflamatórias. Utilizam-se para fins terapêuricos as partes aéreas frescas ou secas.

Constituintes e propriedades:
Contém flavonoides, ácidos fenólicos (ácido melilótico e ácido cafeico) cumarinas, saponósidos, compostos aromáticos em uso interno, em forma de infusão, é anti-espamódica, diurética, anticoagulante, sedativa, anti-infamatória, sobretudo para tratar problemas de vista, enxaquecas causadas por tensão nervosa, menstruações dolorosas, melhora a circulação venosa e linfática, sendo útil no tratamento de pernas e pés inchados, devido à ação dos flavonódes é vaso protetora, de ação venotonica.

Descrição e habitat
Tal como todas as leguminosas o Meliloto é um excelente fixador de azoto no solo e muito atraente para as abelhas. É uma planta espontânea, gosta de solos calcários e arenosos, podendo também ser encontrada em terrenos argilosos, cresce na beira de caminhos de terrenos incultos ou cultivados, no meio de entulhos. É comum nas regiões temperadas da Ásia e naturalizada na América do Norte.

Esta espécie tem uma relação simbiótica com certas bactérias do solo, estas bactérias formam nódulos nas raízes e fixam nitrogênio atmosférico. Parte desse nitrogênio é utilizado pela planta em crescimento, mas alguns também podem ser usados por outras plantas que crescem nas proximidades.

As plantas estabelecidas são tolerantes à seca.

Curiosidades:
Quando é fermentado, o trevo-amarelo produz a substância dicumarol, um poderoso anticoagulante. A descoberta ocorreu na década de 1920, quando um surto de morte de bovinos ocorreu no Canadá e estados unidos. A maioria dos gados sofriam graves hemorragias ao passarem por alguns pequenos procedimentos simples, como a castração. Em 1921, Frank Schofield, um patologista veterinário, determinou que o gado estava ingerindo feno estragado composto de trevo-doce e que isso estava funcionando como um potente anticoagulante. Em 1929, o veterinário Lm Roderick demonstrou que a condição se devia à falta de funcionamento da protrombina (proteína plasmática inativa, precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea). Em 1933, Karl Paul link e seu laboratório de químicos da universidade de Wisconsin, nos EUA, se esforçou para isolar e caracterizar o agente hemorrágico do feno estragado. Foram necessários cinco anos para que o complexo fosse caracterizado. O anticoagulante foi denominado dicumarol. O fato foi precursor da descoberta da droga coumadin (varfarina). O dicumarol é usado em venenos de rato.

Outros usos:
As folhas secas são usadas como repelente de insetos, especialmente traças de roupas.
As folhas e flores jovens são comidas em saladas ou cozidas como um vegetal, somente folhas e flores frescas.

Altamente recomendada para apicultores:
As plantas são ricas em pólen e uma excelente fonte de néctar para as abelhas. Melilotus officinalis geralmente inicia o florescimento 3 meses após o plantio e permanecem floridas por até 4 meses, depois secam e morrem deixando cair milhares de sementes para renovar a cultura e reiniciar o processo.

Link para artigo repleto de informações sobre a espécie:
Https://www.Nrcs.Usda.Gov/internet/fse_plantmaterials/publications/idpmcpg10359.Pdf

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