Descrição
Conífera – bonsai – estabilização de solo – árvores – óleos essenciais – madeira
O Zimbro Espanhol pode ter até 20 metros de altura, embora normalmente não exceda 8 metros. Sua casca é acinzentada e possui uma forma piramidal. Os galhos são compostos por folhas verdes brilhantes, semelhante a escamas, imbricadas como as escamas dos peixes. No entanto, as folhas jovens recém-emergidas são semelhantes às de outros zimbros e têm o formato de pequenas agulhas. As frutas (na verdade frutas falsas), conhecidas como ‘galbuli’, são globosos, com 8 a 10 milímetros de diâmetro e azul escuro ou roxo quando maduros.
Distribuição e ecologia:
Sul da França, Norte e Sudeste da Espanha, Marrocos e Nova Argélia; em elevações que podem variar de 300 – 2.400 metros de altitude. Cresce em solos variados, geralmente muito rochosos e, principalmente em solos calcários como em Marrocos. O clima é continental, semiárido, com invernos frios e, mediterrâneo continental, com longos verões secos. Forma florestas que não podem ser estritamente chamadas florestas, pois são muito abertas para favorecer o desenvolvimento das raízes. Se adapta muito bem à solos pobres.
Importância e uso:
O Zimbro Espanhol tem sido tradicionalmente usado como forragem para gado, burro e cabras e ainda em uso no Norte da África como lenha. Também é muito utilizado para madeira (construção de móveis), carvão e destilação de óleos essenciais.
As florestas de Zimbro Espanhol constituem um ecossistema singular no mediterrâneo ocidental e, consequentemente, são listadas como habitat protegido pela legislação.
Óleos essenciais aromáticos são extraídos dos frutos, folhas e caule, e são utilizados como aromatizantes.
A madeira é de grande durabilidade e seu uso é explorado nas construções rurais, móveis, postes, armários e dormentes. Também produz carvão de excelente qualidade, de alto poder calorifico, queima lenta, produz pouca fumaça e fuligem.
Exemplar muito ornamental, que suporta a seca, verão quente, frio e as geadas que ocorrem no Brasil.
A Sabina albar (Juniperus thurifera) é uma árvore sempre-verde resinosa que geralmente tem pouca envergadura, pode atingir mais de 14 metros de altura e 4 metros de diâmetro, com tronco grosso e cilíndrico (cônico quando envelhecido) com casca marrom acinzentada fina. Floresce na primavera e seus frutos amadurecem no outono-inverno, do verde ao marrom azulado. É uma espécie considerada uma relíquia do “Período Terciário”. Sua madeira é extremamente dura e resistente e, quando queimada, emite um odor remanescente de incenso, uma qualidade que lhe valeu o nome de ‘Thurifera’.