Olea europaea L. var. europaea - Oliveira, Azeitona, Oliveira Selvagem

Nomenclatura botânica: Olea europaea L. var. europaea
Nome comum: Oliveira, Azeitona, Oliveira Selvagem
Familia: Oleaceae
Origem: Sul do Cáucaso, Planícies altas do Irã e Litoral mediterrâneo da Síria e Palestina
Altura: 6,00 – 10,00 metros
Clima: Todas as regiões do Brasil
Luminosidade: Sol pleno

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Descrição

Categoria: Arbustos, Árvores, Árvores Frutíferas, Árvores Ornamentais, Bonsai, Plantas Esculturais

A oliveira é uma árvore de pequeno porte, onde raramente ultrapassa 10 metros de altura, perenifólia, longeva, frutífera e ornamental, originária da região do Mediterrâneo. Dela obtemos as azeitonas e o precioso azeite de oliva, que o homem aprendeu a extrair no Período Neolítico, há cerca de 10.000 a.C, para usar como alimento, combustível e unguento, tornando a oliveira uma árvore venerada por muitos povos.

As inflorescências surgem na primavera, nas axilas foliares, com numerosas flores de cor branco creme, com suave perfume. As flores são hermafroditas e podem se autopolinizar. No outono se formam as azeitonas. A diferença principal entre as azeitonas verdes ou pretas, é o tempo de colheita, sendo que a verde é colhida imatura e a preta, quando já está madura, o que proporciona sabores bem distintos na conserva.

No paisagismo as oliveiras são utilizadas há milênios. São muito versáteis, rústicas e tem baixa manutenção. Podem ser aproveitadas em plantio isolado proporcionando belíssimo destaque, ou na formação de renques e bosques. Tanto o tronco com aspecto envelhecido, como a copa azulada, criam bastante interesse, isso sem mencionar o efeito bonito quando em frutificação. Também se prestam a topiarias, exploradas na arte do bonsai e podem ser cultivadas em vasos de varandas ensolaradas com muito sucesso.
Atualmente, devido à sua grande resistência ao transplante, muitas oliveiras centenárias de antigas plantações, estão sendo utilizadas como ornamentais em jardins, geralmente em posição de destaque, evidenciando as formas escultóricas dos troncos moldados pelo tempo.

A oliveira é muito resistente a longos períodos de estiagem, convém no entanto, fazer irrigação suplementar se o período seco ocorrer durante a floração, evitando-se assim uma queda brusca na produção de azeitonas. Tolera uma ampla faixa climática, vegetando bem em climas temperados ou tropicais. Pode ser plantada em áreas litorâneas, pois tolera ventos fortes e a salinidade.

Curiosidades:
Os estudiosos de história concluem que o azeite, óleo advindo das oliveiras, faz parte da alimentação humana há muito tempo. Concluem que a oliveira é originada do sul do Cáucaso, das planícies altas do Irã e do litoral mediterrâneo da Síria e Palestina, expandindo posteriormente para o restante do Mediterrâneo.
A longevidade das oliveiras é grande. Os exemplares mais antigos que se conhecem na Europa e possivelmente no mundo encontram-se em Portugal: uma oliveira no Algarve, perto da cidade de Tavira, tem mais de 2.000 anos e julga-se que foram os fenícios que a teriam trazido da Mesopotâmia. As outras, vindas do Alqueva, remontam a 300 a.C.. Há outra oliveira milenária em Santa Iria de Azoia, Loures com idade estimada em 2.850 anos. Está certificada e pode ser visitada com muita facilidade, pois fica dentro de um pequeno quintal junto à estrada. Em Trevi, Itália, há uma oliveira com cerca de 1.700 anos, tal como um exemplar em Getsemani, Israel.

Ao longo da história da humanidade, as oliveiras tem sido o símbolo da paz, sabedoria, glória, fertilidade, poder e riqueza. A oliveira é mencionada na Bíblia, tanto no antigo como no novo testamento por mais de 30 vezes, uma das mais significativas na história dos povos. Mencionada sete vezes no Alcorão.

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