Descrição
Jacarandá é o nome em português e em inglês designado as madeiras do gênero Dalbergia.
Seu rápido crescimento (capaz de crescer até 1 metro por ano), tolerante a geadas leves (como aquelas que ocorrem no Brasil) e a longos períodos de seca, Dalbergia sissoo é uma enorme promessa para todas as regiões do Brasil.
Shisham é conhecida internacionalmente como uma espécie de madeira premium no gênero jacarandá. Seu cerne é dourado ao castanho escuro, o alburno, do castanho pálido ao branco.
Características marcantes da madeira: A cor da madeira dura de Sheesham varia de dourado a marrom avermelhado profundo. Consiste em marcações de madeira natural, visíveis como listras escuras. Ele contém grãos interligados, tornando-o extremamente resistente e durável.
Dalbergia sissoo é a árvore do estado de Punjab (Índia) e da província de Punjab (Paquistão).
É encontrada crescendo principalmente nas margens dos rios, em altitudes que podem variar de (0–1.500 metros). A média de temperatura pode variar de (abaixo de zero a 50ºC), pode resistir a precipitação média anual de 2.000 milímetros e à secas de 3 a 4 meses. Os solos podem variar de pura areia e cascalho para rico aluvião nas margens dos rios. Também podem crescer em solo ligeiramente salino. São intolerantes a sombra.
Em Bihar (Norte da Índia), o maior produtor da madeira shisham; a árvore é plantada na beira das estradas, ao longo de canais e como uma árvore de sombra para plantações de chá.
Shisham está entre as melhores madeiras para móveis e folheados em armários, instrumentos musicais, barcos, esculturas, pisos, acabamento em carros de luxo, entre outros.
O cerne é extremamente durável e resistente a cupins. A casca de arvores jovens são claras e escurecem a medida que envelhece.
Como madeira para combustível é cultivado em uma rotação 10–15 anos, o poder calorifico para o alburno e para o cerne é relatado ser excelente (4.908 kcal / kg e 5.181 kcal / kg, respectivamente). A espécie tem excelente coppicing (capacidade para novo crescimento do tronco e/ou raízes), diversos ciclos de corte.
Dalbergia sissoo é conhecida por conter o neoflavonóide dalbergichromene, o mesmo pode ser extraído da casca do caule e do cerne. O neoflaveno isolado pela primeira vez a partir de fontes naturais foi calophylloide, a partir das sementes de Calophyllum inophyllum.