Phyllostachys pubescens (Phyllostachys edulis) - Bambu Mossô, Bambu Gigante Mossô

Descrição

O Bambu Mossô é um tipo de bambu com rizoma leptomorfo (rizoma de bosque), ou seja, não forma touceiras como a maioria dos bambus, mas permite que se alastre pelos espaços abertos. Os que formam touceiras têm o rizoma paquimorfo (rizoma de moita). Originário da Ásia (China), veio para o Brasil durante a colonização, razão pela qual pode ser encontrado em muitas regiões do país, considerando que se adapta aos mais diversos climas e altitudes.

Em campo aberto pode crescer cerca de 15 a 28 metros de altura em caule retilíneo e suas folhas apresentam tamanho delicado e pequeno com coloração verde.

Os exemplares curvilíneos como demonstrado nas fotos, são curvados pelas mãos humanas ainda novos para efeitos estéticos; através de uma técnica simples de amarração é possível criar curvas flexionando o caule do Mossô e criando uma atmosfera oriental.

Seus brotos servem de alimento na cozinha oriental. No Japão, Mossô é considerado como o mais saboroso dos bambus e, é facilmente preparado após duas fervuras com trocas da água. Após a segunda fervura, recebe o tempero a gosto.

Seu desenvolvimento é muito rápido, podendo crescer 40 centímetros por dia, isto ocorre em climas quentes e solos ácidos, levemente úmidos, onde os colmos podem chegar a 18 – 20 centímetros de diâmetro. As folhas são estreitas e pequenas com, apenas, pouco mais do que 6 centímetros de comprimento e 8 mm de largura. Seus colmos são aveludados, verde-acinzentados quando novos, depois verdes profundos e verde amarelados ou quase laranja esverdeados quando amadurecem, sendo cobertos por uma penugem macia, que o protege dos insetos. O Phyllostachys pubescens é um dos bambus mais utilizados na construção, sendo aproveitado em cercas, móveis, compensados, pisos e também em instrumentos musicais. Além dessas aplicações é usado na fabricação de cervejas.

Pode ser cultivado como planta isolada na ornamentação de jardins, na formação de sebes, cortina vegetal, quebra ventos, conter a erosão do solo, ou até mesmo em vasos ornamentando varandas e interiores bem iluminados.

Uma nota sobre os bosques de bambu:
Embora muitos de nossos clientes usem bambu para fazer telas e sebes, considere criar um bosque ou uma pequena floresta. É possível plantar um bosque no menor pátio urbano. Em todo o mundo, os bambuzais são lugares de contemplação pacífica, espaços naturais de brincadeiras para crianças e casas para galinhas felizes. As plantações de bambu absorvem dióxido de carbono e liberam 35% mais oxigênio na atmosfera do que um povoamento equivalente de árvores de madeira dura, sem as gerações de crescimento necessárias para atingir um povoamento de madeira dura. Em contraste com as florestas de madeira de lei, o bambu cresce rapidamente e se encaixa no quintal urbano. O impacto de até mesmo um pequeno bosque pode ser bastante surpreendente. A maneira como os galhos arqueados do bambu balançam com a brisa e agitam suas folhas finas tem um efeito maravilhoso na paisagem circundante. Aprendemos algo sobre a natureza da vida e do crescimento através de todas as plantas que cuidamos, e há muito a aprender com o cultivo de bambu. Estudiosos japoneses e chineses consideram as qualidades do bambu como aquelas a serem imitadas: desde sua capacidade de dobrar quando sob pressão, ao mesmo tempo em que se mantém firme; mova-se suavemente em tempos de paz; prosperar em muitas condições; ser resiliente; e útil.